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1. |
Cidade
01:57
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Ó, como adoro ser sufocado
Pelo som desta cidade
Relembrar a morte
Ao ecoar d'uma sirene
Sítio dos meus maiores tormentos
Sítio das minhas maiores felicidades
E amo-a contra a minha própria razão
E amo-a contra o meu próprio julgamento
Ó, como eu amo a decadência
Estas ruas que não param
Toda a loucura à minha volta
Respirar o ar da violência
Aqui ninguém te vai ajudar
Aqui ninguém te vai esperar
E amo-a contra a minha própria razão
E amo-a contra o meu próprio julgamento
E amo-a porque me está a matar
E amo-a por ser nisso tão subtil
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2. |
Veludo Negro
03:10
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De tanta dor é já feito o mundo
Que seria de mim
Não fosse este souvenir
Perfumado pela paixão
Por momentos, a solidão
Torna-se suportável
Por momentos, a escuridão
Afasta-se arrepiada
Por momentos, a morte
Faz todo o sentido
E fico sem medo
Sem medo do nada
Observo este objecto negro
Em forma de uma flor...
Já alguma vez conheceste alguém
Que não fosse louco?
Como não, se estou limitado
Por este meu corpo
Por momentos, a solidão
É doce sofrimento
Por momentos, a escuridão
Perde todo o seu terror
Chamo pela morte
Rio-lhe na cara
E fico sem medo
Sem medo do nada
Observo este objecto negro
Em forma de uma flor...
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3. |
Sofia
03:12
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Acordo de sonho em sonho
À procura da realidade
Passo o dia inteiro
Sem qualquer ansiedade
Sinto um abraço quente
O meu corpo já não sente
O mal desaparece
Minh'alma adormece
Mas a dor
(Faz-me falta)
Mas a luta
(Faz-me falta)
Mas o sangue
(Faz-me falta)
O desejo
(Faz-me falta)
Estar entre os teus braços
(Sabe sempre bem)
Relembrar o teu sabor
(Sabe sempre bem)
Muito, muito lentamente
Tudo começa a fazer sentido
O mundo perde significado
Nem me apercebo de que estou vivo
Sinto um abraço quente
O meu corpo já não sente
Posso não acordar
Já não me dói amar
Mas a morte
(Faz-me falta)
Mas a luta
(Faz-me falta)
Mas o sangue
(Faz-me falta)
O desejo
(Faz-me falta)
Estar entre os teus braços
(Sabe sempre bem)
Relembrar o teu sabor
(Sabe sempre bem)
Estar entre os teus braços
Relembrar o teu sabor
Relembrar o teu sabor
Relembrar o teu sabor
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4. |
Instrumental
03:35
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5. |
Ulisses
01:57
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A minha mente está uma confusão
A minha vida ficou sem emoção
De onde vem esta apatia
Onde foi tudo o que sentia
É difícil cantar
Uma alegria que não vem
É difícil cantar
Uma dor que não se sente
Deixei para trás
Todo o meu caos
E agora penso
Se foi isso o correcto
Não aguento a perfeição
Não suporto o silêncio
Preciso de sangue na boca
Sentir os músculos a latejar
Preciso de sangue na boca
Sentir os músculos a latejar
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6. |
Entre Dois Passeios
02:47
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Entre dois passeios, a rua não tem fim
Se não é aqui, é noutro lado
Algures haverei de encontrar
O que quer que esteja a procurar
Perdi o controlo dos meus freios
Nesta rua sem fim
O meu corpo já está direcionado
O meu espírito está descontrolado
Tem piada durante algum tempo
Mas não posso continuar
Cada coisa tem o seu momento
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
De madrugada em madrugada
Vejo o meu corpo a definhar
A minha alma a empobrecer
O meu pensamento a empancar
Perdi o controlo dos meus freios
Nesta rua sem fim
O meu corpo já está direcionado
O meu espírito está descontrolado
Tem piada durante algum tempo
Mas não posso continuar
Cada coisa tem o seu momento
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
Há que saber quando parar
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7. |
Na Hora da Despedida
01:55
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Na hora da despedida,
Dois beijos e um abraço
Na hora da despedida,
Um aperto de mão e um adieu
Guardarei teus souvenirs
Nas prateleiras da memória
Guardarei teus souvenirs
Nas páginas da minha história
Até já, meu irmão
Até já, meu amigo
Até já, meu irmão
Até já, meu irmão
Ver-te-ei sempre nos meus sonhos
Na hora da despedida,
Um choroso olhar e um afago
Na hora da despedida,
Uma vida sonhada
Guardarei teus souvenirs
Nas caves dos meu coração
Guardarei teus souvenirs
Está vazio desde então
Até já, minha amada
Até já, minha amada
Até já, minha amada
Até já, minha amada
Ver-te-ei sempre nos meus sonhos
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8. |
Photomaton
06:06
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Passo os dias a limpar quartos
Gasto o meu tempo a dar direcções
Pelo meio, sofro de amores
Choro e rio pelos cantos desta cidade
E a vida vai passando
E o tempo vai voando
Começo a ver as rugas a aparecer
Na cabeça, um cabelo branco
Um cabelo branco
Um cabelo branco
Um cabelo branco
Pego num livro, pego na guitarra
Escrevo um pouco, ao me ir deitar
E vou ditando os meus dias
Em forma de canções
Mas as feridas nunca saram
Os desgostos nunca param
Começo a ver os pesos a acumular
Nos olhos, a tristeza da saudade
A tristeza da saudade
A tristeza da saudade
A tristeza da saudade
(...)
Não que a minha vida seja de grande interesse
Não que a minha vida esteja repleta de grandes feitos
Mas, se não for isto, então o quê?
Passar os dias a trabalhar
À noite, beber e dançar
Não consigo simplesmente ficar a ver
A minha alma a entristecer
Os meus amigos a morrer
O tempo a passar
Sem o conseguir parar
Sem o conseguir travar
Não consigo simplesmente ficar a ver
Sem ter nada a dizer
Sem ter nada a dizer
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Saliva Diva Porto, Portugal
Independent Record Label based in Porto, Portugal, mainly focused on the portuguese underground band scene.
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